"Qualquer objeto luminoso, pode iluminar uma cena. "
Para pensar na iluminação de um espetáculo, antes é necessário analisar o contexto da obra, ver o que ela precisa e o que é preciso para iluminar aquela cena.
Depois de pensar em durabilidade/ efeitos para se alcançar a melhor iluminação, começa-se a pensar na ambientabilidade.
MEMÓRIA DA ILUMINAÇÃO
A primeira observação de luz artificial, se deu com a utilização das tochas. Os combustíveis utilizados para dar durabilidade ao fogo , foram ao longo do tempo evoluíndo, passando do uso do óleo de baleia, a querosene ao gás natural.
Na Grécia, descobriram que ao utilizar placas grandes de metal sobre o Sol, na direção da cena, gerava um efeito. Foi a primeira idéia de efeito sobre a luz, que é o efeito da luz refletida.
Na Idade Média, a luz passando pelos vitrais, provocava um novo efeito, a coloração da luz.
LUZ DIFUSA: ilumina indistintamente público e palco.
Os candelabros e velas, no século XVII e XVIII, ajudavam na iluminação. Eles passam por vários processos na descoberta de materiais, pávis diferentes para durarem mais. Por muito tempo, as velas foram a iluminação para o teatro. Com o tempo, as tecnologias vão se desenvolvendo e cria-se um refletor de vela, e também a ribalta ( sempre individuais e colocadas na frente da cena).
RIBALTA ( luz que fica no chão e ilumina a cena)
No século XVIII, ocorrem as primeiras experimentações, e criação dos lampeões, onde a 1° versão foi criada a base de óleo. Mas mesmo assim, a invenção ainda era muito incoveniente.
Cresce a busca por material que trouxesse mais luminosidade e durabilidade e menos transtornos. Chegando-se ao encontro da querosene, que também não dá muitas vantagens.
O cenário é um motivador para que a luz avance. A partir dele, vem noções de ribalta e luz lateral.
Antes do uso dos filtros, para tornar a luz colorida, eram utilizados tochas atrás de vidros com água colorida, para criar o efeito.
No século XIX, acontece a era do gás, que apresentou suas vantagens e desevantagens em seu uso. Algumas das vantagens, é que produzia uma luz mais intensa, e uma regulagem desta intensidade, sendo mais estávil, com a luz mais nitida e tendo a possibilidade de isolar cenas e zonas. Mesmo assim, ele não agradou muito, pois produzia um cheiro desagradável, que causava sonolência, os perigos de incêndios eram muitos, e o custo era bem mais alto.
" A luz é muito mais que algo para servir as estruturas e objetos de cena... A luz revela e cria um novo espaço."
EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO
Mesas de controle
Elas passaram por uma evolução, desde as mesas de torneira para iluminaçõ a gás, alavanca para imersão em solução salina, com resistores de mola, analógicas com placas transistorizadas as mesas digitais - chips de computadores.
Set Lights
Spot lights
Com suas lentes ( vantagens de focagens), obtradores ( ajustes de abertura ), instalação a distância, direcionamento preciso, regulagem..
Refletor plano convexo ( PC)
Muito utilizado para fazer foco / plano geral . Têm a luz amarelada. Luz mais retangular
Refletor Fresnel
Semelhante ao PC, com diferença na lente, apresenta a luz difusa, não tanto definida. Muito usado em cinema.
Projetor Elipsoidal
Apresenta um espelho eliptico rebatedor interno, combinado a duas lentes. Usado para definição de imagens / recortes.
Refletor PAR
Não tem controle no facho de luz. O que dá seu controle é o tipo de lâmpada . Tem concentração de luz maior no centro . Usado mais em shows.
Scaners
Luz que se movimenta
Moving lights
POssibilidade de cor/ movimento/ efeito . Tem oito refletores para cada cor.
LED
Terceiro estágio na evolução da lâmpada elétrica.
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