DICAS PARA CRIAR UM FILME

1.  Qual a importância de se fazer cinema?

Cinema vem do Grego Kinema que significa movimento, pois bem, desde os tempos das cavernas o homem tenta retratar a sua vida e a sua imaginação da forma mais realista possível, o cinema nada mais é do que um instrumento para a concretização desses anseios, contudo em nossa sociedade onde o meios de comunicação cumprem papel vital para a manutenção de costumes, tradições e ideologias, o cinema vem também no sentido de propagar certos pontos de vista e manipular a população, para exemplificar podemos lembrar de dois casos o cinema nazista e o soviético, mas aqui ainda caberia casos como do cinema racista norte americano do inicio do século.

Nosso intuito com o estudo de CINEMA E VÍDEO é conhecer essas formas de abordagem e também as que apareceram depois, como, por exemplo, as animações com seus fins de entretenimento questionando elas, afim de em nosso trabalho termos a nossa disposição todo um suporte que pode ser aplicado conforme o objetivo do nosso filme.
Curiosidade Você Sabia?
Que os chineses foram um dos primeiros povos a conseguirem dar movimento à imagem através do teatro de sobras por volta de 5000 A.C enquanto os europeus só passam a projetar imagens no séc. XVIII com a lanterna mágica.
Se você ficou curioso pesquise e responda se está afirmação está correta.


A invenção do cinema em si é outra coisa controvérsia apesar de a maioria das pessoas concordarem que ele foi “inventado” pelos irmão Lumiere na França no final do séc. XIX, muitos outros inventores creditam a si tal invenção.
O cinema é assim sempre polêmico, aliás como tudo que retrata a vida, além disso a nós sempre fica a sensação mágica que ele nos traz com efeitos especiais, suspenses, comédias e vôos pela imaginação. O cinema realmente nos abre um mundo mágico de sonhos e oportunidades.
Nesse mundo mágico podemos dizer que há um rei e ele se chama Charles Chaplin roteirista, diretor, ator, produtor e editor ele realmente revolucionou a história do cinema nos deixando obras primas como tempos modernos.
O destaque aqui merecido é apenas a avaliação do autor que lhes escreve, de qualquer forma fica a dica: busque conhecer mais sobre esse homem ele é fundamental para o cinema e para seu desenvolvimento no curso.
A história do cinema contudo não para nas primeiras décadas do século passado, nos anos 50 um invento mudaria a estrutura do cinema com um retardo de mais de meio século era a possibilidade de filmagem em 3D, que naquele momento era inviável pelo auto custo que gerava, no entanto hoje com a modernização já o temos acessível em várias produções, inclusive na sua se você quiser...

Os anos 60 e 70 seriam marcados pelo Cinema Novo e a volta pelas origens teatrais do cinema buscando o teatro grego onde a reflexão era algo importantíssimo o cinema novo diminui a velocidade das imagens nesse intuito, muito calçado no jogo político do momento, Hollywood por sua vez apostava no inverso e ganhou a parada com suas cenas de alta adrenalina e os financiamentos recordes.
Os desdobramentos que hoje ainda sentimos de todo esse processo que aqui apresenta enormes lacunas que serão preenchidas durante o decorrer curso nas aulas, é um cinema hoje com características industriais com alto grau de divisão do trabalho, onde roteiro não conversa com atores e direção provocando atritos e desgastes, diretores ditadores, equipe de apoio despreparada para atingir o objetivo do filme, predominando a capacidade levantar fundos, sobre a arte.
No entanto as coisas já estão mudando, nos últimos anos a expansão da internet o aparecimento de aparelhos com boa qualidade e preços mais baixos, o desenvolvimento de meios “populares” de exibição as novas mídias e a própria mudança cultural da população, como o aumento do prestígio do curta e média metragem em detrimento ao longa, nos abrem panoramas de oportunidades de trabalho e crescimento pessoal e profissional.
A equipe transformar convida então você a fazer parte dessa nova realidade, através de um momento de formação profissional técnico e pessoal.

Redação por: Jonas Tadeu Amaral Pinto





2. Desenvolvendo sua idéia - aprendendo a construir o ROTEIRO

Roteiro para curta-metragem:

-conteúdo e forma

O filme é sobre...

Premissa: a primeira fagulha de uma história.


Exemplos de premissas:

• Um casal que acorda um no corpo do outro?

• Um tenista aposentado que acredita que a vida depende da sorte?

• Um psicopata que ataca as pessoas pensando que é a própria mãe?

Uma premissa é tudo o que você diga “Puxa, isso daria um filme”!

Mas uma premissa ainda não é um filme. Nem mesmo um roteiro.


Um filme nasce com o storyline. Um storyline é...

A história do filme contada em um parágrafo curto.

• Segundo o filme “O Jogador”, em 20 palavras ou menos!

• Resume a história do início até o final, introduzindo personagens principais.

• É aquilo que contamos para um amigo que pergunta do que é o filme na saída do cinema.


Uma boa história para audiovisual...

• Se presta a ser contada com sons e imagens.

• Tem conflitos e personagens com os quais nos identificamos e cujo final ou

desenvolvimento não adivinhamos.


Mas o que são conflitos?

Conflitos em dramaturgia são questões que são resolvidas durante a história, através do

confronto entre protagonista (s) e antagonista (s).

Traduzindo...

Conflitos são:

• Aquilo que os personagens querem conquistar e precisam lutar para isso.

• Luta entre o homem e a natureza (como em “Mar em Fúria”, “Terremoto”, etc.)

• Luta de homens contra homens (de “West Side Story” até “Duro de Matar”)

• Luta de homens consigo mesmos (filmes de superação pessoal, dramas intimistas, etc.)


E os personagens?

• Dão vida aos conflitos, assumindo suas posições e objetivos.

• Nos identificamos com eles e suas buscas,nos envolvendo com a trama.

• Os personagens evoluem ao longo da história, são modificados por ela.


Um exemplo de conflito...Que poderia gerar uma história:


Você está num táxi indo para a rodoviária, quando...


 Um exercício de criatividade:

podemos criar conflitos com qualquer coisa!


Você pega um táxi para a rodoviária...E diz para o motorista: “Vamos logo.Meu ônibus sai daqui a pouco!” Só que o táxi pára em um engarrafamento, a um quilômetro da rodoviária.


E agora? Sai correndo ou espera?


Você pega um táxi para a rodoviária...E diz para o motorista: “Vamos logo.Meu ônibus sai daqui a pouco!” O taxista parte em alta velocidade, desviando perigosamente. E sofre um

ataque cardíaco.


E agora? Como salvar a SUA vida?


Você pega um táxi para a rodoviária...E diz para o motorista: “Vamos logo. Meu ônibus sai daqui a pouco!” O taxista pergunta: “Tem certeza? Viu que entrou o horário de verão?”


E agora? Ajusta o relógio e fica emburrado ou apenas fica emburrado?


Você pega um táxi para a rodoviária...E diz para o motorista: “Vamos logo.Meu ônibus sai daqui a pouco!” Só que a taxista é a sua velha (o) namorada (o) do segundo grau,

aquela paixão mal resolvida.

E agora? Pigarreia que na verdade vai ao aeroporto?

Você pega um táxi para a rodoviária... E diz para o motorista: “Vamos logo. Meu ônibus sai daqui a pouco!” Só que um caminhão bate no táxi, a poucas quadras de sua casa.

E agora? Quando chega a ambulância?

Você pega um táxi para a rodoviária... E diz para o motorista: “Vamos logo. Meu ônibus sai daqui a pouco!” E o taxista diz “Graças a Deus! Faz dias que não converso com ninguém!”

E agora? Como carregar mais essa mala??

Você pega um táxi para a rodoviária...E diz para o motorista: “Vamos logo. Meu ônibus sai daqui a pouco!” Perto da rodoviária, você se lembra que não desligou o fogão.

E agora? Sai de férias e incendeia a casa ou volta?

Você pega um táxi para a rodoviária...E diz para o motorista: “Vamos logo. Meu ônibus sai daqui a pouco!” O táxi chega a tempo, mas o taxista não tem troco.

E agora?

Você pega um táxi para a rodoviária... E diz para o motorista: “Vamos logo. Meu ônibus sai daqui a pouco!” O táxi chega a tempo, você entra no ônibus e tudo acaba bem.

Para uma narrativa, qual é a graça? Cadê o conflito?

Ou seja, para interessar é preciso ir além do “normal”. Senão, pra que ficar olhando?

E como isso tudo se torna um roteiro?

Da premissa ao roteiro...

• Premissa: isso daria um filme!

• Storyline: a história em um parágrafo.

• Argumento: contando em detalhes a história, mas de forma coloquial.

• Roteiro: história escrita pensando para a câmera e os microfones!

• Reescrever, reescrever, reescrever...


Mas como organizar a história?


O velho truque dos três atos!

• Primeiro ato: apresenta os personagens, o que eles estão buscando e o que está em jogo.

• Segundo ato: desenvolve os conflitos, sem entregar o “ouro para o bandido”.

• Terceiro ato: resolve os conflitos, atribui os vencedores, etc.


Primeiro ato

• Do que trata a história?

• Onde e quando ela se passa?

• Em quem eu presto atenção?

• Isso interessa ou já deu pra adivinhar onde vai chegar?

• O que está em jogo?


Segundo ato

• Os personagens se desenvolvem a partir de suas ações.

• Já pensou se o Superman só falasse que sabe voar ao invés de sair voando mesmo??

• Os conflitos crescem e se esclarecem.

• Mas há as viradas.

• E as plantadas.


Terceiro ato

• As coisas “precisam” se resolver, por exemplo:

• Em “Soldado Ryan”, os alemães não podem passar de uma ponte.

• Em “Náufrago”, ele sai da ilha (na jangada amarrada com fitas de vídeo!!!)

• Em “De Volta Para o Futuro” o raio tem hora para cair!


Mas precisa ser assim?

• Não, esta apenas é a estrutura mais comum.

• Filmes como Amarcord, La Dolce Vita e outros seguem uma estrutura narrativa de historinhas que costuram o interesse do espectador na próxima história e assim por

diante.

• E são muito legais!


No fundo, o que importa para o

roteiro é...


“Manter a atenção do espectador"

Jean-Claude Carrière,

Roteirista de “A Bela da Tarde”

FRAGMENTO DO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM: COM QUE ROUPA









Confira na íntegra:


Qual é a cara de um roteiro?

CENA 01 - INTERIOR - SALA DE AULA / NOITE

Vários alunos já estão sentados na sala de aula. Alguns poucos estão chegando, enquanto ROBERTO e GUSTAVO estão à frente, abrindo a conversa. O roteiro é projetado com um data show na parede.



ROBERTO

Essa é a cara de um roteiro de ficção moderno. Não é literatura.


GUSTAVO

É escrito de forma sintética.


ROBERTO

Você escreve o que pode ser visto e ouvido, com poucas rubricas e detalhes.


GUSTAVO

E isso vira um filme.


ANALISANDO POR TRECHOS:


CENA 01 - INTERIOR - SALA DE AULA / NOITE

Onde e quando se passa a cena?


• Interior ou exterior?

• Onde NA TRAMA se passa a cena?

• De dia? De noite?

• Cenas são numeradas em ordem crescente!


>> Vários alunos já estão sentados na sala de aula. Alguns poucos estão chegando, enquanto ROBERTO e GUSTAVO estão à frente, abrindo a conversa. O roteiro é projetado com um data show na parede.


Descrição de ambiente e ações

• Frases curtas.

• Escrevemos o que vemos e ouvimos.

• Apenas os detalhes essenciais para a trama aparecem.

• Personagens grifados em maiúscula.


• Alinhado pela esquerda.

ROBERTO

Essa é a cara de um roteiro de ficção moderno. Não é literatura.


GUSTAVO

É escrito de forma sintética.


ROBERTO

Você escreve o que pode ser visto e ouvido, com poucas rubricas e detalhes.


GUSTAVO

E isso vira um filme.


Diálogos:

• Centralizados

• Nome do personagem precede a fala, em maiúsculas.

• Escrito em linguagem coloquial, de acordo com a maneira de falar de cada personagem.• Fale em voz alta após escrever a frase! Ficou natural? Não? Reescreva!• Formato facilita leitura do elenco.


Esse formato de roteiro permite:

• Que o roteirista se concentre em contar a história, sem colocar posições de câmera, etc.

• Medida: uma folha A4 em corpo 12, espaço 1,5 dá mais ou menos um minuto de projeção.

• Que o elenco encontre com facilidade seu texto.


CLIQUE AQUI E BAIXE O ROTEIRO DO FILME CIDADE DE DEUS


Bibliografia

Um pouco mais sobre Roteiros

• “Manual do Roteiro” Syd Field

• “4 Roteiros” Syd Field

• “Como Contar um Conto” Gabriel Garcia Marquez

• “Linguagem Secreta do Cinema” Jean-Claude Carrière

• “Do Argumento ao Roteiro” Doc Comparato

• “O Circo Eletrônico” Daniel Filho


Texto desenvolvido por: Izabel Cristina Macedo Amaral

contato: bel_letras@hotmail.com


1°Etapa - Criação do roteiro
O autor criará uma história baseando-se no tempo de duração, seja ela: curta ou longa metragem. O texto deve conter: falas, personagens com características individuais, e descrição de como as cenas vão acontecer

Dicas de como criar um roteiro: Em primeiro lugar você precisa saber do que se trata a história, já tendo esses quesitos comece em sua mente a inventar personagens, locais, trama, acontecimentos... Importante que você é que você comece a criar o roteiro conforme seus recursos disponíveis, não vá criar uma grande produção se você não conseguirá filmar, e também porque será tempo perdido e nem vender o roteiro você poderá, pois as grandes produtoras de cinema, se interessaram por roteiristas famosos, lembra você ainda é anônimo; seus filmes por mais simples que forem, terão grandes chances de alavancar sua carreia de cineasta, basta você ser criativo original "Não Copie". Outra dica do roteiro é você separa-lo por cenas e outra peça importante é você antes de escrever falas, descrever o local posicionamento de atores, cenário, objetos...etc. 

2°Etapa - Levantamento de custos (orçamento)
Você deve fazer um pré-custo com as filmagens como: transportes de integrantes e equipamentos, figurino, divulgação, cachês, contratação de algum serviço terceirizado, energia elétrica comunicação... Obs: este levantamento que o diretor fará será 100% de acordo com roteiro. Crie um ofício de "Pedido de Patrocínio" não especificando o valor deixando em branco , para empresário definir quanto vai patrocinar, não esqueça de incluir no ofício de como o empresário vai agir publicitariamente na sua produção seja nos créditos ou por banner... Imagine que você fez uns 40 ofícios e distribuiu pelo empresariado de sua cidade, dos 40 envios 20% te patrocinaram. Seu filme já deu o 2 passo!!

Dica: Vá até um meio de comunicação: rádio, tv, ou jornal e peça uma entrevista pedindo um auxilio da comunidade com seu filme, emprestando ou doando a seu acervo algum figurino (roupas usadas), empréstimo de local...Concluído este segundo passo fundamental, que é o orçamento você já pode passar adiante, porque filme amador também precisa de recursos.

3°Etapa - Escolha do elenco
Ao fazer os testes com os concorrentes é importante que haja conciliação com o personagem e ator terem alguma característica física, como por exemplo, o que não pode acontecer é: o personagem ser um machista e o ator ter uma carinha de anjo ou o personagem ser um lutador e o personagem ser um "magricela". O segundo objetivo dos testes é analisar bem a capacidade de interpretação dos atores, em que eles(as) aparentam ser iguais aos personagens quando os interpretam.
Dica: Antes de começar os testes selecione quem é apto para respectivo personagem, e de um dia para ensaiar em casa, pois existem vários atores ótimos que precisam de um tempo mais longo para ensaiar e te surpreender. Diga aos concorrentes que no dia do teste esqueçam suas identidade, para serem o personagem e que você estará analisando a capacidade de cada um.

4°Etapa - Agendamento de locais
Ao conseguir os locais os locais para as gravações pelos meios de comunicação, você agende com o proprietário em seu caderno: dia, local, data e hora com o dono, se possível peça uma autorização por escrito a ele para que não haja possibilidade, que no dia da gravação o local não esteja disponível por falta de informação ou autorização. É sempre bom você mesmo ir falar com o dono e aproveite para analisar o local para certificar-se de que será ótimo para filmagem. Obs.: Se a gravação ocorrer em via pública obstruindo o trafego de veículos, você terá de conseguir uma autorização num órgão público responsável pela aquela área.

5°Etapa - Equipamentos cinematográficos
Faça um levantamento de todos os equipamentos que possui e compare com seu roteiro de filmagens e os locais para certificar-se de que não faltará nenhum, que comprometa o andamento do filme em seu prazo de filmagem, como o exemplo abaixo:
O Personagem fará uma cena a nado e você não conseguiu um barco para o câmera acompanha-lo no percurso,
Ou você fará uma filmagem a distancia e não tem um rádio transmissor para se comunicar com os personagens.
Filmadora: Temos que diferenciar "vídeo amador" de "Vídeo profissional". Nos festivais de cinema nem todos os formatos digitais são aceitos, apenas os formatos HD e os finalizados em 35mm, que é feito através de laboratório, e é muito caro, mas porém possui aquela imagem romântica de qualidade que as digitais não conseguem ter. Hoje no mercado temos uma variedade das digitais que variam entre R$ 1.000,00 a R$ 4.000,00 as mais econômicas e aceitas em festivais de cinema.
Dica: pesquise na Internet no site Mercado Livre "Filmadoras Profissionais" com o formato em HD lá você fará um bom negocio, e se encontrou a que lhe interessou! copie a referencia da filmadora e cola no site, You Tube e assista os vídeos que foram gravados com a mesma a que você deseja comprar, ai você terá uma idéia de como a imagem será.

6°Etapa - Figurino, objetos e utilitários de cena
Após conseguir os figurinos por conta própria ou por conta da comunidade através dos meios de comunicação, você precisa organiza-los, faça a separação para cada cena conforme o Roteiro, coloque em caixas e identifique, com o numero da cena que vai ser utilizado. Da mesma forma do os objetos de cena já precisam ser antecipadamente separados paras as receptivas cenas, caso dos utilitários você precisará apenas disponibiliza-los para as cenas por serem grandes. Abaixo alguns exemplos dos materiais utilizados em cena:
Figurino - São as confecções que os atores vestem como: Sapatos, vestidos, camisa, colar, calças, capas, boné, roupa intima, saia...
Objetos de cena - são aqueles utilizados pelos atores ou no cenário como: Quadros, revolver, malas, livros, caneta, faca, copo, xícaras, enfeites...
Utilitários de cena - São aqueles que os atores usam como: Sofá, carro, barco, bicicleta, avião, guarda roupa, cama, bidê, animais...

7°Etapa - Pré-ensaio
Solicite aos atores já selecionados, praticarem antecipadamente as falas dos personagens antes de entrar em cena, para que não haja muito erros, isso prejudica o tempo de gravação e a paciência de sua equipe técnica, porque precisará refazer o trabalho. Ensaie sempre as próximas cenas que iram entrar, e não adiante as ultimas cenas do filme se nem ao menos você gravou as primeiras.

8°Etapa - Preparação do cenário
Agora você já tem: O local, recursos, patrocínio, figurino objetos e utilitários de cena, Atores, equipamentos, equipe técnica e auxiliares, material para filmagem, tudo conforme o seu roteiro. Agora você e sua equipe precisam preparar o cenário: Objetos nos locais, atores com figurino, câmeras posicionadas... Faça um estudo do close no cenário para ver se não ira pegar escuridão ou muita claridade na gravação, se possível troque de lugar a filmadora.

O curta metragem A cartomante, uma produção realizada em 2012 pelo Grupo Transformar, teve um grande trabalho cenográfico, transformando um salão no espaço da cartomante. Assista a produção para conferir de perto. E aproveite para curtir e compartilhar no youtube ;)




9°Etapa - Ação
A cena está em evolução, os atores contracenando, silêncio total no cenário. Até você ou o diretor dizer "Corta", a cena está paralisada ou finalizada.
Dica: As grandes e pequenas produtoras sempre rodam mais de duas tomadas, para que na montagem de cena possa existir uma falha, e o editor possa escolher a melhor das três repetições. 

10°Etapa - Sonoplastia ou fundo musical
Outra peça importantíssima do filme é o som, pois um meio de buscar sons é pela internet para incluir nas cenas, outro meio de e você fazer seus próprios sons como por exemplo: Existe uma cena de chuva e você não achou o som de chuva, ligue uma mangueira da torneira, jogue água para cima e capte com microfone direcional, no momento em que ela cai no chão, digitalize e inclua na cena.
Dica: cuidado em uma passagem fala para outro ator, não ter nenhum som, isso faz o filme ficar monótono e ruim como os filmes já existentes o "Ace ventura" e o "betoveen 2", preste atenção na falta de sonoplastia deles, porque um filme não é só visual lembra!! "Audiovisual" AUDIO + VISUAL. Cuide muito em colocar músicas de artistas famosos sem autorização ou compra, porque você pode ser acusado de plagio ou violação dos direitos autorais.

Confira o vídeo clipe produzido pelo Grupo Transformar, onde teve a captação de aúdio feita em estúdio e sincronizada com o vídeo na edição.




11°Etapa - Montagem
Agora temos as cenas todas gravadas e seus respectivos sons, então lembre-se oque foi escrito acima: grave mais de uma cena para quando chegar na montagem o editor escolher a cena que não saiu com defeito. Abaixo alguns exemplos práticos para selecionar as cenas:
Dica: Pesquise um programa de computador, um programa para "Edição de vídeo", sugiro o site Baixaki .
GR - 2/158/3 ---> O que é isto?
Gravação (GR), Cena(C), Tomada(T) e repetição ou take(R).
(GR= Gravação)
( - 2/xxx/x = Cena)
( - x/158/x = Tomada)
( - x/xxx/3 = Repetição)
Ex: Na cena 2 tomada 158, vamos escolher a repetição 3 que ficou melhor das repetidas. 

GR - C/ T /R 
GR - 2/158/3
GR - 2/159/1
GR - 2/160/2
GR - 2/161/2
GR - 3/162/3
GR - 3/163/1
GR - 4/164/2

12°Etapa - Divulgação
Seu filme está pronto todo filmado e montado, então agora é hora de investir na divulgação  e comunicação, para que ele possa ser assistido pelo maior número de pessoas.


1° ETAPA VIABILIZAÇÃO DO FILME E CAPTAÇÃO DE RECURSOS
 A produção, então, começa apartir do momento que as estatégias para sua viabilização são estabelecidas.
Necessidades.
- Levantamento de fontes financiadoras
- Formatação de projetos e de materiais promocionais
- Levantamento prévio orçamentário
- Captação de recursos
- Levantamento de apoio de co-produção, patrocínio, e apoio;
- Levantamento de acordo com a pré-vendas para a distribuição do filme
para o circuito exibidor.
Técnicos envolvidos:
Produtor executivo e seu staff (assessoria jurídica e contábil, assistentes e secretárias),
Diretor(a), Autor(ra) (que pode ser o roteirista, o diretor ou outra pessoa envolvida na produção)

2° ETAPA DA PRODUÇÃO PESQUISA E ROTEIRIZAÇÃO
Necessidades:
- Levantamentos de dados para as informações que os roteirista utilizam;
- Pesquisa de material de arquivo, ou de referencias bibliográficas ou iconográfica.
- Disponibilização de material de consumo como: material de papelaria, fitas de videos, material fotografico...etc
- Disponibilização de infraestrutura mínima para serviços de secretária e de comunicação.
Técnicos envolvidos:
Roteiristas, Dialogistas, Revisores, Pesquisadores, Produtor executivo, e staff(assistentes, assessores e secretárias), Diretor(a) e assistentes.

3° ETAPA PRODUÇÃO E PREPARAÇÃO
Necessidades e ações:
Pré filmagens
- Fechamento de contrato com co-produção e patrocínio
- Fechamento de acordo de cessão, empréstimos e permuta(trocas)
- Pesquisa de contratação e locação ou construção de cenários em estúdios
- Pesquisa e compra: locação, construção, moveis, objetos e decoração do cenário
- Analise técnica sobre a Decupagem do roteiro contendo informações necessárias para toda a equipe
- Contratação de serviços necessários para toda a equipe (alimentação, transporte..etc)
- Locação de equipamento de câmera, som, iluminação, maquinaria...
- Compra de material sensível e material de consumo
- Contratação de artistas e técnicos
- Teste e contratação de elenco e figuração
- Preparação dos atores, ensaios e testes, fotogenia, maquiagem e figurino.
- Preparação e organização de plano de produção com a ordem de filmagem, ordem do dia, estabelecida especialmente por locação.
- Planejamento com mobilidade suficiente para ser mudado em prazos de tempo muito curtos
- Disponibilização de infraestrutura mínima necessária
- Fechamento de contratos de distribuição
Técnicos envolvidos:
Equipe de Roteiristas, Produtor executivo e staff, Diretor(a) de Produção e Assistentes, Produtor de Finalização e Assistentes, Diretor(a) e Assistentes, Diretor(a) de Fotografia, Diretor(a) de Arte(cenógrafo, figurinistas e assistentes), Técnico de Som.
Terá um reunião com os técnicos envolvidos para definição antes da inicialização do filme, com prazos estipulados para cada um apresentar o material.
Pré finalização:
- Compra de imagens e sons que produzidos por outros que venham a ser usados no filme que esta sendo produzido.
- Definição das janelas de exibição do filme conforme os acordos assinados
- Contratação de finalização(edição, imagem e som, telecine, finalizadoras, etc...)
- Contratação de serviços que trabalhão para a divulgação do filme a partir do seu lançamento
Técnicos envolvidos:
Produtor Executivo e staff, Diretor(a) de Produção e assistentes, Produtor de Finalização e assistentes, Diretor(a0 e Assistentes, Prestadores de Serviços (assessoria de imprensa, serviços de realações públicas, agencias de publicidade, etc...)

4° ETAPA DA PRODUÇÃO FILMAGENS
As etapas subsequentes são etapas da execução do planejamento. As ações compreendem um planos elaborado prevendo ações diárias.
Necessidades e ações:
- Ampla divulgação da informação, organizada em forma de planilhas chamadas de: ordem do dia para todos os técnicos e artistas envolvido no processo
- Respeitos aos critérios de filmagem estabelecido durante a preparação
- Disponibilização de infraestrutura mínima necessária
Técnicos envolvidos:
Equipe de Roteiristas, Produtor Executivo e staff, Diretor(a) de Produção e Assistentes, Produtor de Finalização e Assistentes, Diretor(a) e Assistentes, Diretor(a) de Fotografia e staff, Diretor(a) de Arte (cenógrafo, figurinista e assistentes), Técnico de Som e Assistentes.

5° ETAPA DA PRODUÇÃO PARA A DESPRODUÇÃO
Para a desmontagem da infraestrutura devem ser previstas as seguintes ações:
- Checagem e devolução do material, locado cedido ou emprestado.
- Decisão sobre o destino do material comprado
- Acerto e baixas de contratos trabalhistas temporários
- Quitação das obrigações trabalhistas
- Desmonte de cenários e locações
- Fechamento de fluxo de caixa e prestações de contas(primeira parcial)
Técnicos envolvidos:
Produtor Executivo e staff, Diretor(a) de Produção e Assistentes, Diretor(a) e Assistentes, Assistentes de Camêras, Diretor(a) de Arte (cenógrafo, figurinista e assistentes) Microfonista e assistentes.

6° ETAPA DA PRODUÇÃO PARA A MONTAGEM
Necessidades e ações:
- Contratação de serviços necessários para esta fase
- Aprovação de corte final
Técnicos envolvidos:
Produtor Executivo e staff, Produtor de Finalização, Editor de Som, Sincronizadores e Assistentes, Diretor(a) e staff, Montador e staff.

7° ETAPA EDIÇÃO DE IMAGEM E MIXAGEM
Necessidades e ações:
- Contratação de serviços necessários
- Aprovação de trilha sonora musical
- Aprovação da edição da e som e da mixagem
Técnicos envolvidos:
Produtor Executivo e staff, Produtor de Finalização, Diretor(a) e staff, Editor de Som e staff, Musocos e Compositores.

8° ETAPA DA PRODUÇÃO A FINALIZAÇÃO
Ações:
- Contratação dos serviços de produção e efeitos, créditos e legendas
- Aprovação da primeira cópia no suporte planejado
Técnicos envolvidos:
Produtor Executivo e staff, Produtor de Finalização e staff, Diretor(a) e staff, Diretor(a) de Fotografia e Terceiros.
FONTE: http://cineastassemdiploma.blogspot.com.br/

5. APROFUNDANDO:


ENQUADRAMENTOS, ÂNGULOS E MOVIMENTOS DE CÂMERA

ENQUADRAMENTOS:

O quadro de vídeo é um retângulo fixo de proporções bem definidas (razão de aspecto 4:3 ou 16:9). Assim todas as vezes que apontamos a câmera para um determinado local, e observamos através do visor (viewfinder), temos a responsabilidade de definir não só o que é visto, mas como é visto. A Câmera, através de sua imagem, sempre nos dará o ponto de vista do diretor. Além disso, o enquadramento forma a base para a composição da imagem. Entendemos por composição da imagem o arranjo dos elementos do quadro: o assunto principal, o primeiro plano, os motivos secundários. É a qualidade estética da imagem que inclui textura, equilíbrio de cores e formas, volumes e outras variáveis que combinadas formam uma imagem comunicativa e agradável de se ver.
A composição da imagem é responsabilidade de muitas pessoas que trabalham na produção. Desde o operador de câmera até o diretor do programa, passando pelo cenógrafo, iluminador e diretor de fotografia, todos tem participação no resultado final.
O senso estético pode ser um talento nato ou ser desenvolvido com o estudo e a observação de trabalhos de bons diretores, fotógrafos e profissionais da área.
A composição da imagem deve ter como objetivo alcançar um efeito emocional, passar um clima, quebrar a monotonia. Compor não é só criar bonitas imagens, compor é mostrar imagens apropriadas. Deve-se enquadrar levando-se o espectador a olhar o que se deseja, a fixar a atenção em algum ponto da cena. E este centro de interesse pode estar no primeiro plano, no meio ou atrás. É preciso levar em conta a forma, o tamanho, a importância na cena das pessoas ou objetos. Se uma imagem não está bem composta, o espectador desvia sua atenção para um ponto não interessante da cena.
Os elementos de uma cena devem estar ordenados de maneira que tenham sentido para o telespectador que observa atento.

É importante observar o quadro por inteiro e não só o personagem ou o objeto principal. Com isto evita-se, por exemplo, plantas no fundo da cena que pareçam sair da cabeça de uma pessoa.

A Escala dos Planos:
1)– Plano Geral (PG)
É um plano que enquadra uma grande parte do cenário. Ele é mais descritivo onde o personagem não tem tanta importância.
2) Plano de Conjunto (PC)
Enquadra a área onde se desenvolve a cena, ou seja, o cenário ainda se impõe, só que agora, os elementos já estão mais definidos.
3)- Plano americano (PA)
A partir deste plano todos serão sempre definidos em função da presença humana. Este plano corta a figura humana na altura dos joelhos.

EX: Jornalista na represa Guarapiranga mostrando a seca. Ele está de botas com os pés imersos dentro da água. A reportagem começa com plano de conjunto e fecha até o plano americano. Com isso o repórter fica mais próximo do telespectador, seu rosto fica mais definido, mas ainda assim mostra a situação em que ele está.

4)- Plano Médio (PM)
A pessoa aparece cortada da cintura para cima. O cenário já não tem mais tanto valor.
5)- Plano Próximo (PP)
A pessoa aparece cortada do busto para cima. O cenário não aparece e a expressão facial começa a ter um peso determinante.

6) – Primeiríssimo plano ou close up (PPP)
O rosto ocupa praticamente todo o quadro. Tem grande intensidade dramática e psicológica, pois coloca a expressão humana como centro de interesse.

7)- Big close-up
As partes do rosto que exprimem emoção são totalmente valorizadas.
8)- Plano de Detalhe (PD)
Não tem um limite definido podendo enquadrar partes de uma pessoa ou objeto. É usado como “insert” dentro de uma cena, quando ser quer chamar a atenção para um ponto específico.
9)- Plano seqüência (PS)
Quando registramos a cena em uma só tomada, sem corte ou interrupção. Leva em consideração a forma e o conteúdo da narrativa. EX: filme “weekend” (1967) de Godard mostra um travelling em plano seqüência com muita emoção. Filme “A Marca da Maldade” (1958) de Orson Welles, Russian Ark (2002) de Alexander Sokurov.


Os ângulos:

Além da divisão em planos, a câmera pode ser definida quanto a sua inclinação.
1)- Câmera alta ou plongée
Enquadra a pessoa de cima para baixo dando a impressão de achatamento ou inferioridade.
2)- Câmera baixa ou contre-plongée
Ao contrário da câmera alta dá a impressão de superioridade.
3)- Câmera na diagonal
Gera um desequilíbrio na imagem criando uma tensão interna. É usada para revelar estados de desequilíbrio.
EX: pessoa passando mal --- câmera em close-up pegando o rosto de lado.
4)- Câmera Subjetiva
Uma câmera subjetiva é aquela em que temos a impressão de estarmos olhando a cena com os olhos do ator ou atriz.
EX: Bate-se na porta e uma mulher atende. Mostra-se essa mulher em primeiro plano e a pessoa que bateu na porta em primeiro plano também. Elas conversam entre si e as cenas as mostram de frente uma falando com a outra. A câmera assume o papel (ponto de vista) de cada um dos personagens.
Outro exemplo é um homem andando por um matagal as pressas. Aparece ele andando do ponto de vista dos seus olhos pelo matagal. Causa apreensão, medo.
Hitchcock utilizou muito essa técnica em seus filmes. Martin Scorcese em Táxi Driver utilizou esse recuso baseado nos filmes que viu de Hitchcock.
Movimentos de Câmera:
A escolha do que é visto e de como é visto é um dos principais recursos narrativos da linguagem videográfica. Além dos planos e ângulos a câmera tem o recurso de mover-se em relação à sua base e ao eixo da ação.
1)- Panorâmica (PAN)
Este movimento descreve uma cena horizontalmente, podendo ser da esquerda para direita, mas existem objeções de fazê-la da direita para esquerda, pois estaria em desacordo com o modo da leitura ocidental
2)- Tilt ou pan vertical
Descreve um objeto, um prédio, uma pessoa no sentido vertical, ele pode ser usado de cima para baixo, ou de baixo para cima, dependendo da intenção da descrição.
3)- Travelling
A câmera pode movimentar-se, aproximando ou afastando, da esquerda para direita (ou vice-versa) ou de cima para baixo (ou vice-versa)
4)- Zoom in e zoom out
Utiliza-se como movimento o recurso que a lente Zoom possibilita:
Zoom in - traz a imagem distante para bem próxima;
Zoom out - leva a imagem próxima para longe.
Técnicas para Gravação:
1)- Eixo da câmera
A captação de cenas obedece a uma regra de posicionamento de câmera, chamada eixo.
É um eixo imaginário de 180 graus que divide a cena.
Quando uma das câmeras ultrapassa o eixo dos 180º, dizemos que ela "quebrou o eixo".
2)-Plano e contra-plano
Numa entrevista, por exemplo, enquadramos os dois participantes em
Close up e ao enquadrarmos um dos participantes o outro aparece apenas com a parte e trás da cabeça.
3)- Regra dos Terços
Olhando pelo visor da câmera e dividindo mentalmente o quadro em três partes (três horizontais e três verticais) as melhores imagens são aquelas onde o assunto principal não está no centro e sim em um dos quatro pontos de interseção chamados de pontos de ouro ou áureos. A colocação em um destes pontos vai depender do assunto e de como ele deve ser apresentado. Por exemplo, os olhos de um personagem devem ficar na linha superior. O horizonte não deve ficar no centro do quadro e sim na linha superior ou na inferior quando se quiser dar mais ênfase ao primeiro plano. Esta é uma regra que deve ser seguida em tomadas normais, mas pode-se por razões dramáticas ou para isolar um objeto do todo, enquadrar de outra maneira.
4)- Continuidade
Essa é uma técnica de gravação que o profissional deve ter atenção redobrada. Não há nada mais feio numa cena do que descontinuidade.
Exemplo: Numa cena a mulher está de cabelos molhados e sai da sala para ir até o jardim externo. Na cena do jardim a mulher aparece entrando, vindo da sala, de cabelos secos.
Um exemplo melhor é o quadro do programa Jô soares “Piscou Dançou!”
5)- Continuidade Direcional
Se a criança está engatinhando da esquerda para direita, o câmera deve deixar um espaço no lado direito dando a entender que a criança ainda tem espaço para engatinhar.
6)- Continuidade Temporal
Ocorre quando conseguimos manter uma relação coerente entre o tempo real e o tempo representado.
Os conceitos abaixo são fundamentais para o entendimento da continuidade temporal.
Tempo de história – TH ----------- eu defino
Tempo de discurso – TD ----------- eu assisto
Meu TH pode ser do início do século XX até hoje. Meu TD para esse TH pode ser de 2 horas.
- Quando TH é maior do que TD teremos uma elipse
EX: está passando um filme, aparece um cartão (tela preta com GC)
Escrito “passados 5 anos....”e a história continua 5 anos depois.
- Quando TH é menor do que TD teremos um sumário
EX: eu possa falar de um acontecimento que durou 1 minuto em 2 horas. O assassinato do Presidente John Kennedy.
7)- Linhas
As linhas reais de uma cena, aquelas formadas pelos objetos, pelas pessoas e pela direção do movimento podem proporcionar um clima e levar a atenção do espectador ao centro de interesse. A atenção a esse detalhe demonstra bom gosto e grande preocupação com a estética da imagem.
8)- Tonalidade, Equilíbrio e Moldura
Tonalidade – vem da característica tonal da imagem. É dada pelos valores tonais dos elementos da cena ou pela iluminação.
Tons claros dão leveza à cena enquanto tons mais escuros dão geralmente um aspecto mais sombrio, dramático.
Equilíbrio - deve-se montar a cena tendo preocupação com o seu volume. Os elementos de cena devem estar distribuídos de forma que o telespectador tenha outros interesses além do que ele está olhando.
EX: Numa entrevista num parque onde o entrevistado fala sobre novos projetos para este parque, pode-se enquadrar o entrevistado em primeiro plano desloca-lo para a direita do quadro e ao fundo colocar o lago do parque com pedalinhos etc.
Moldura – na tv analógica a moldura está numa razão de aspecto de 4x3. No cinema e na tv digital a moldura está e estará numa razão e aspecto de 16X9. Deve-se ter atenção para este detalhe. O arranjo dos objetos de cena de uma moldura para outra são naturalmente diferentes devido a espacialidade existente em um e no outro.
EX: Numa moldura 4x3 não é possível colocar todo um quarto na tela de forma a não carregar com excesso os elementos de cena. Já na moldura 16x9 a possibilidade é maior usando o mesmo plano.

Exercícios de fixação: PENSANDO IMAGETICAMENTE
Em uma folha de papel de caderno faça o seguinte exercício:
1)- Imagine uma pessoa atendendo ao telefone e recebendo a notícia que seu esposo faleceu. Que plano você usaria para mostrar essa situação?
2)- Um homem rouba uma carteira de uma senhora que está em um ponto de ônibus. Uma das pessoas que está no ponto é um rapaz ágil e sai correndo atrás do homem agarra seu pescoço e o derruba no chão. Que plano/ángulo/movimento de câmera você usaria nessa cena. O tempo de duração da cena é de exatos 15 segundos?
3)- Uma pessoa corre dentro de um apartamento em que existem uma seqüência de 4 janelas. O diretor decidiu que a tomada será por fora onde a câmera o acompanhará. Que movimento de câmera você usaria nessa cena?
5)- Você saberia me dizer que planos são esses?

 



"Qualquer objeto luminoso, pode iluminar uma cena. "

Para pensar na iluminação de um espetáculo, antes é necessário analisar o contexto da obra, ver o que ela precisa e o que é preciso para iluminar aquela cena.

Depois de pensar em durabilidade/ efeitos para se alcançar a melhor iluminação, começa-se a pensar na ambientabilidade.


MEMÓRIA DA ILUMINAÇÃO

A primeira observação de luz artificial, se deu com a utilização das tochas. Os combustíveis utilizados para dar durabilidade ao fogo , foram ao longo do tempo evoluindo, passando do uso do óleo de baleia, a querosene ao gás natural.
Na Grécia, descobriram que ao utilizar placas grandes de metal sobre o Sol, na direção da cena, gerava um efeito. Foi a primeira idéia de efeito sobre a luz, que é o efeito da luz refletida.
Na Idade Média, a luz passando pelos vitrais, provocava um novo efeito, a coloração da luz.


LUZ DIFUSA: ilumina indistintamente público e palco.

Os candelabros e velas, no século XVII e XVIII, ajudavam na iluminação. Eles passam por vários processos na descoberta de materiais, pávis diferentes para durarem mais. Por muito tempo, as velas foram a iluminação para o teatro. Com o tempo, as tecnologias vão se desenvolvendo e cria-se um refletor de vela, e também a ribalta ( sempre individuais e colocadas na frente da cena).

RIBALTA ( luz que fica no chão e ilumina a cena)

No século XVIII, ocorrem as primeiras experimentações, e criação dos lampeões, onde a 1° versão foi criada a base de óleo. Mas mesmo assim, a invenção ainda era muito incoveniente.
Cresce a busca por material que trouxesse mais luminosidade e durabilidade e menos transtornos. Chegando-se ao encontro da querosene, que também não dá muitas vantagens.

O cenário é um motivador para que a luz avance. A partir dele, vem noções de ribalta e luz lateral.

Antes do uso dos filtros, para tornar a luz colorida, eram utilizados tochas atrás de vidros com água colorida, para criar o efeito.

No século XIX, acontece a era do gás, que apresentou suas vantagens e desevantagens em seu uso. Algumas das vantagens, é que produzia uma luz mais intensa, e uma regulagem desta intensidade, sendo mais estávil, com a luz mais nitida e tendo a possibilidade de isolar cenas e zonas. Mesmo assim, ele não agradou muito, pois produzia um cheiro desagradável, que causava sonolência, os perigos de incêndios eram muitos, e o custo era bem mais alto.
" A luz é muito mais que algo para servir as estruturas e objetos de cena... A luz revela e cria um novo espaço."

EQUIPAMENTOS DE ILUMINAÇÃO

Mesas de controle

Elas passaram por uma evolução, desde as mesas de torneira para iluminaçõ a gás, alavanca para imersão em solução salina, com resistores de mola, analógicas com placas transistorizadas as mesas digitais - chips de computadores.

Set Lights

Spot lights

Com suas lentes ( vantagens de focagens), obtradores ( ajustes de abertura ), instalação a distância, direcionamento preciso, regulagem..

Refletor plano convexo ( PC)

Muito utilizado para fazer foco / plano geral . Têm a luz amarelada. Luz mais retangular

Refletor Fresnel

Semelhante ao PC, com diferença na lente, apresenta a luz difusa, não tanto definida. Muito usado em cinema.

Projetor Elipsoidal

Apresenta um espelho eliptico rebatedor interno, combinado a duas lentes. Usado para definição de imagens / recortes.

Refletor PAR
Não tem controle no facho de luz. O que dá seu controle é o tipo de lâmpada . Tem concentração de luz maior no centro . Usado mais em shows.

Scaners
Luz que se movimenta

Moving lights
POssibilidade de cor/ movimento/ efeito . Tem oito refletores para cada cor.

LED
Terceiro estágio na evolução da lâmpada elétrica.

CRIANDO E EDITANDO AUDIO A PARTIR DO AUDACITY

Utilizando o Audacity

Antes de qualquer coisa precisamos obter o programa, se o seu sistema for Windows, acesse o site http://audacity.sourceforge.net e baixe o instalador e o arquivo Lame, este arquivo serve para transformar suas produções em MP3. O Audacity não transforma os arquivos em MP3 sem o Lame, pois a extensão MP3 é um formato licenciado, ou seja, para produzir um software ou um aparelho que utilize a tecnologia MP3, deve-se pagar royalts para a empresa detentora dos direitos; por isso dentro da comunidade de Software Livre o formato defendido para arquivos de som é o OGG que encontra-se licenciado dentro da lei GNU, porém muitos aparelhos ainda não possuem suporte para esta tecnologia.

Para instalar em sistemas Linux, vamos utilizar o terminal.
Atenção: Você deve conhecer a senha de administrador para realizar esta instalação.
Uma das maravilhas do Linux, em específico nas versões em DEBIAN, é a instalação via apt-get, basta saber o nome do pacote e no terminal dar o comando apt-get install nome_do_programa e pronto!

Para instalar entre no terminal e siga os passos:
1. Digite: su root e tecle ENTER
2. Digite a senha de root e tecle ENTER
3. apt-get update ===> isso irá atualizar a sua lista de programas, não precisa fazer sempre!!!
4. Digite: apt-get install Audacity
5. Talvez seja necessário teclar no Y e dar um ENTER se pedir para confirmar.
6. Digite: apt-get install lamme
Para onde foi o programa?

O Linux não tem uma pasta Arquivo de Programas, na realidade possui várias pastas, cada uma com sua função, na instalação cada arquivo vai para seu lugar certo. Usando o Apt-get, automaticamente será criado o link no menu Iniciar (k), neste caso, você pode encontrar o programa em Menu Iniciar/Multimidia/Audacity, se preferir pode abrir via terminal digitando o nome do programa.

Gravando o primeiro programa

Antes de começar a gravar seu primeiro programa tenho duas dicas:
- Escreva um texto com pelo menos as idéias principais que irá apresentar, não confie em sua memória, porque você vai gaguejar!
- Você pode colocar música de fundo mas vamos fazer isso depois, primeiro só a voz.


Configurações Iniciais

Ao abrir o Audacity a primeira coisa a se fazer é regular o som do microfone e o dispositivo a ser gravado. Com este software podemos gravar apenas o audio do microfone e depois inserir efeitos sonoros.



Como em um aparelho de som os principais botões são:


1 – Voltar para o início da gravação;
2 – Tocar, se pressionar junto com a tecla SHIFT o som fica repetindo;
3 – Gravar;
4 – Pausar;
5 – Parar;
6 – Ir para o final da gravação.

Clique no botão para começar a gravar. Enquanto você vai falando um gráfico azul vai aparecendo, esta é a nossa primeira Faixa de Áudio, e cada nova gravação outra faixa será criada.




Caso, enquanto esteja gravando tenha falado algo errado, gaguejado, enfim: feito algo que você não quer que seja ouvido, não precisa recomeçar, você pode parar, recuperar seu folego e recomeçar de onde havia parado, ou se aguentar, continue gravando, faça uma pausa e recomece todo o parágrafo, pois poderemos editar o audio.

Editando uma faixa de audio

Para editar um audio, precisamos antes de qualquer coisa parar a gravação ou execução no botão Stop/Parar e em seguida selecionar o trecho desejado ou toda a faixa.





Na figura observamos um trecho selecionado com silêncio, como tempo é $$$$, você pode apagar trechos não desejados, basta apertar o DEL de seu teclado.



O Silêncio já era!

Algumas vezes você pode querer apagar trechos pequenos, difíceis de visualizar, para ajudar podemos usar os botões que servem para dar mais ou menos ZOOM no gráfico.


Reiniciando uma gravação
Após interromper uma gravação, ao se reiniciar, uma nova faixa de audio será iniciada. Às vezes quando for escutar, as duas faixas podem estar tocando ao mesmo tempo, caso isso aconteça temos duas opções para solucionar o problema:

1ª Clique no botão TIME SHIFT TOOL , seu mouse assumirá esta forma e você poderá mover as faixas de audio para frente e para trás, uma independente da outra.

2ª Selecione o audio da segunda gravação, clique em editar recortar e em seguida clique no local onde deseja inserir o audio, pode ser no final, no meio ou no início da faixa de audio (tudo ao gosto do freguês), clique em editar colar e agora terá uma única faixa.


Amplificando um Áudio 

Se a altura de um trecho ou toda a gravação não ficou boa, podemos utilizar um efeito interessante para ajudar. Clique em EFEITOS/ Amplificar - muito útil para aumentar ou diminuir o volume de um trecho ou de toda uma faixa de áudio. Escolha a quantidade de Decibéis que deseja aumentar ou diminuir.
Usando o botão Preview você pode conferir uma prévia de como ficará, para aplicar o efeito clique em OK.


Removendo ruídos

Às vezes o equipamento disponível não é o desejado, microfones ruins podem fazer com que ruídos indesejáveis apareçam na gravação. Para se livrar destes empecilhos vamos utilizar um efeito importante que é o Remover Ruído.

Quando clicamos nessa opção uma janela se abre, clique na opção para que o Audacity reconheça o nível de ruído.
Volte para o efeito Remover Ruídos, as opções do segundo passo estarão habilitadas.

Clicando em Preview você pode conferir uma prévia de como ficará, podendo aumentar ou diminuir o efeito. Ao terminar clique em Remover Ruído.


Outros efeitos

Existem muitos outros efeitos que podem ser explorados no software, fique a vontade para saciar sua curiosidade.


Colocando uma musica de fundo

Você pode colocar uma musica de fundo em sua gravação, para isso, precisará ter o arquivo em mp3 ou ogg.
Clique em Projeto/Importar áudio

Selecione o arquivo desejado e aguarde enquanto o programa importa sua música.
Vale lembrar que a música não pode chamar mais atenção que o locutor, para evitar esse transtorno podemos regular a altura da faixa de áudio somente da música, usando o controle de volume, como mostra a figura a esquerda.


Exportanto seu arquivo

Vale lembrar que a cada passo é importante salvar seu projeto. Estes arquivos gravados recebem uma extensão que apenas o Audacity reconhece, e em geral são grandes. Para podermos distribuir com maior facilidade iremos transformar nosso primeiro show em MP3. Para isso iremos precisar do arquivo LAME que você copiou junto com a instalação do programa. Caso esteja no windows, descompacte-o em uma pasta, que você consiga encontrar depois.
Clique em Arquivo Exportar como MP3.
Na primeira vez que você for salvar, não se assuste, pois uma janela irá pedir a localização do arquivo LAME, basta indicar onde você descompactou (eu falei para não esquecer!) e pronto! Caso esteja no Linux basta dar um OK na tela que abrirá.
Agora preencha as informações do seu áudio.

Estas informações são as que aparecem quando abrimos os arquivos MP3 no Media Player, por exemplo.

PROCESSOS CRIATIVOS NA CONSTRUÇÃO DE FIGURINO

Primeiramente O QUE É FIGURINO?


FIGURINO pode ser caracterizado como um conjunto de vestimentas e seus acessórios, usados pelos atores em cena.

*** Obs. “O figurino pode existir mesmo sem pessoas, depende de como o objeto é manipulado.”

As principais características que um bom figurino devem ter são: COR, FORMA, ORIGEM, MOVIMENTO, TEXTURA, VOLUME. Lembrando que para se ter um bom figurino não se trata de beleza e sim de expressão.




Abaixo, estão alguns exemplo de figurinos de grandes produções do cinema, e também personalidades atuais que se destacaram por causa de seu figurino.



O figurino é um elemento muito importante e essencial para a composição de um personagem, muitas vezes, o personagem fica conhecido pelo seu traje, maquiagem, acessório. Muitas vezes, um personagem secundário acaba se destacando por ter um figurino, que mostra um conceito, uma expressão forte. Havendo casos, de o personagem secundário, acabar se destacando mais que o próprio protagonista, como no caso do filme Batman Begins, onde o Coringa, acabou se destacando mais do que o próprio Batman.

Confira evolução dos figurinos da protagonista Alice na produção de Sonhos de Liberdade, de 2014, do Grupo Transformar.





A Lady Gaga é um exemplo que de personalidade, que graças a sua exuberância e excentricidade, aliados ao seu visual, oras futurista, rebuscado e/ou detalhista, mas sempre chamando a atenção, revolucionou todos os conceitos e padrões, sendo considerada hoje uma forte referência na evolução do figurino.

Pois afinal, gosto é gosto, mas se tratando de figurino:

Não se trata de beleza e sim de expressão....



FIGURINO OU ADEREÇO?

Como distinguir alguns objetos que podem ser considerados figurino e adereço? É necessário analisar o contexto, por exemplo, um chapéu na cabeça de um ator é um figurino, um chapéu em uma chapelaria é um adereço.


ORIGENS E CURIOSIDADES

As origens do "Figurino", vem de tradições anteriores ao teatro grego, que seriam as tradições orientais, de cerca de 5 mil anos atrás.


A cultura KATHAKALI, que mistura dança, teatro, literatura , poesia... é um exemplo que traz em suas tradições milenares , trajes, pinturas, mascaras, que fazem referencia as origens do figurino.

O teatro de NOH, apresenta em suas tragédias, importantes elementos para o figurino, como as máscaras kabuki, e o QUIMONO, onde cada “categoria” de mulher tem uma amarração diferente em seu quimono, assim como cada manga, peruca tem um código.


Por volta de quinhentos anos antes de Cristo, surgiu em Atenas a figura de TEPIS, considerado como sendo o “primeiro ator” (ocidental). Ele era praticamente tudo, encenador, ator, autor e até mesmo empresário. Criou um teatro ambulante, promoveu a criação de festivais e também de máscaras. A maioria dos historiadores costumam dividir o teatro em dois grandes períodos.

O período inconsciente em que as manifestações eram expressadas através de rituais, pantomimas religiosas e atos mágicos, e aquele que é escrito com finalidade especifica de representação, na Grécia antiga, estes povos realizavam festas em honra ao Deus DIONISO. Estas festas eram realizadas tanto no campo (rurais) como na cidade (urbana). Acontecia de tudo, procissões, danças, cânticos e corais. As festas no campo eram logo transformadas em concursos de tragédias e comédias. As festas urbanas eram iguais as rurais, mas eram realizadas durante toda a semana, mas somente na primavera. Convencendo-se que o teatro ocidental nasceu na Grécia, no culto ao Deus DIONISIO e suas manifestações, várias eram as histórias que se falavam deste Deus. O jovem Dionísio era perseguido pelos Titãs e estes mataram-no, cortaram-no e pedaços e atiraram-no para dentro de uma caldeira com água fervendo. Mas DIONISIO renasceu gloriosamente. Já em outra versão, mostram-nos DIONISIO aflito, lançando-se ao mar para fugir a perseguição de Licurgo o assassino de homens, recolhido por Tetis e cegado por ZÉUS, morre para finalmente ressuscitar triunfantemente após a paixão.

Curiosidade:

ORQUESTRA – lugar onde se dança

TEATRO – lugar onde se vê

O Teatro grego era de caráter religioso


Vestuário grego:

-Chiton masculino

-Clâmide feminina

Obs.: dependendo da condição social a roupa tem uma faixa...


O código das cores:

-VERMELHO - herói romântico

-AMARELO – prostituta

-BRANCO - pureza

-PÚRPURA – reis / monarquia

-PRETO - negação da vida / elegância e refinamento



TEATRO ROMANO


-Todos os teatros são construídos

-MIMO- peça mímica ( comédia)

-Só constrói teatro em pedra depois de 55 d.C

-TEATRO VIRA ENTRETENIMENTO

Vestuário romano:

-Túnica

-Pala

-Coroa de louros ( só se usa quando vai a guerra e volta vitorioso)

-Cor turquesa e preto_ reservados para classes nobres, por que eram as pigmentações mais difíceis

-Cabelo escondido – por que cabelo é intimidade


IDADE MÉDIA

-Teatro como atividade religiosa

-Espaço cênico: a própria igreja

-Encenações em procissões, praças, portas de igreja...

Vestuário


-Amarrações

-Calças com 2 pernas

-Roupas justas

-Espaço cênico e figurino muito rico.



SÉCULO XIX

 Não existe diretor ( grandes atores não ensaiam)

-A luz da sala é acesa

-Orquestra aparente

-Palco italiano



BREVE RESUMO DE NOMES IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ARTES CÊNICAS E DO FIGURINO E CENOGRAFIA

RICHARD WAGNER

Começa a trabalhar com o simbolismo no teatro, passa a retratar os sentimentos com as cores. Inova: constrói novo teatro , com a “orquestra abaixada”. Tira as colunas no meio da sala.

ADOLF APPIA

Continua as inovações no teatro, mas é um idealizador, pois não tem contatos nem condições sociais para bancar seus projetos. Trabalha melhor o cenário através de símbolos. Questiona a forma de ser do figurino, encenação, iluminação. Cria a malha preta ( hoje utilizada em dança).

EDWARD CRAIG

É da mesma época e têm os mesmos ideais que Appia, porém como tem muitos contatos e também melhor condição social, consegue realizar grandes obras, diferente de Appia, que apenas as idealiza.

STANISLAVISKI

Estabelece régras como não jogar dentro do teatro, cria o Teatro de Arte de Moscou, onde pode trabalhar técnicas de interpretação que auxiliaram no desenvolvimento do figurino e da cenografia.

Redação por: Maria Cecília Amaral / Contato: ceciliamaral.miribel@gmail.com


BIBLIOGRAFIA indicada:


 VIANA, Fausto. O figurino teatral e as renovações do século XIX.

-NETO, Campello. O percurso cenográfico.

-STANISLAVISKI, Constantin. Minha vida na arte.

-MELLO E COLZA, Gilda. O espírito das roupas, a moda do século XIX.

 BARBA. Eugênio. A arte secreta do ator.

-RIBEIRO, Almir. KATHAKALI.

-DENIM, Marcelo. Cenografia da face

-LEVINKIN, Melissa. História ilustrada do vestuário.

-BERTOLDI, Margot. História Geral do teatro

-KOHLER, Carl . História do Vestuário